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Quem Somos
Somos Referência em Proteção Veicular no Brasil
A AutoCar Proteção Veicular é dotada de personalidade jurídica, constituída na forma de associação. Surgiu em 2014, através da união de pessoas com o mesmo ideal: proteger veículos e bens dos membros envolvidos e buscar benefícios, gerando tranquilidade aos associados.
Somos moldados por nossos valores, fruto de muita união, dedicação e planejamento para oferecer proteção veicular a um preço justo e acessível. Contamos com regionais consolidadas em todo o Brasil e aplicamos nosso conhecimento e experiência, a fim de garantir aos milhares de associados tranquilidade, segurança e a melhor proteção para seus itens de valor. Dessa maneira, essa é nossa missão, a ideia contínua por trás de nossa marca, a verdade autêntica que sempre estará no coração da AutoCar.
Para a AutoCar, sua marca não se restringe a uma propaganda ou um logotipo, mas é relacionada à melhor conexão com todos os seus públicos e com o que nós fazemos todos os dias. É o meio pelo qual nos comunicamos com nossos associados, uns com os outros e com todo o Brasil. Enfim, a marca é um reflexo de quem somos como associação e como ela se torna dinâmica através de nossos associados.
Nossa Missão
Garantir a tranquilidade dos associados através de serviços de qualidade, proporcionando segurança e conforto. E, ademais, nos comprometendo com a satisfação de todos os envolvidos.
Nossa Visão
Ser referência em proteção veicular no Brasil com o reconhecimento pela excelência dos serviços prestados aos associados e colaboradores, garantindo tranquilidade a um número cada vez maior de pessoas.
Nossos Valores
Respeito, ética, compromisso, qualidade, dedicação, tranquilidade ao associado e responsabilidade social.
História do Associativismo e da Proteção Veicular
Caça Coletiva na Pré-História
Desde a Pré-História, o associativismo já era praticado através da Caça Coletiva. Assim, esse é apenas um exemplo, em que existia uma ajuda mútua entre os indivíduos. Estes tinham um objetivo em comum, com formas de organização incipientes e compostos em exclusivo por homens.
Ler mais +Travessia das Caravanas pelo Deserto
A história do associativismo e socorro mútuo remonta a séculos antes de Cristo, quando as caravanas atravessavam os desertos do Oriente para comercializar camelos. Porém, como alguns animais sempre morriam no caminho, os cameleiros firmaram um acordo, no qual pagariam para substituir o camelo de quem o perdesse.
Ler mais +Navegações dos Fenícios
No ramo da navegação, também foi adotado o princípio do associativismo e proteção mútua entre os Fenícios, cujos barcos navegavam através dos mares Egeu e Mediterrâneo. Existia, entre os navegadores, um acordo que garantia a quem perdesse um navio a construção de outro, pago pelos demais participantes da mesma viagem.
Ler mais +A Pólis na Grécia Antiga
Na Grécia Antiga já existiam verdadeiros espaços associativos, em que se destacam os Ginásios, associados à cultura física, e as Palestras ligadas à educação, como a música. A história do ginásio (em latim gymnasium) data da Grécia Antiga, onde o significado da palavra era "escola para exercícios nus". Era um local utilizado não apenas para o treinamento de atletas, mas também para socialização e perseguição de objetivos intelectuais. Possuía uma organização própria e, portanto, independência social, política e econômica.
Ler mais +Collegia na Roma Antiga
Na Antiga Roma existiam os "Collegia", que eram organizações profissionais. As pessoas formavam colegiados para defender interesses comuns, para partilhar ideias e crenças, para defesa própria e quaisquer outros assuntos que demandassem organização e participação coletiva. Eles tinham seus próprios regulamentos e, geralmente, o seu próprio local de reunião, com personalidade jurídica. Ademais, eram organizados de acordo com a lei. As organizações colegiadas atingiram sua perfeição e se tornaram mais populares em Roma, sendo geralmente conhecidas como Collegia Romanos. Entretanto, também eram populares em muitos outros países. Nessa perspectiva, podemos identificar também a origem dos partidos políticos e grupos de pressão.
Cotização em Caso de Perda
Ainda no século II, se o membro de uma caravana perdesse seu animal sem culpa, todos os demais se cotizavam para repor o animal perdido. A socialização de riscos e prejuízos é prática usual desde os primórdios da humanidade e em todo o mundo. “Se o membro de uma caravana perdesse seu animal sem culpa de sua parte, todos se cotizavam para repor o animal perdido.” (BIGOT, 1996, apud PASQUALOTTO, 2008 p.29).
Ler mais +As Primeiras Sociedades Mutualistas
Nos séculos V e VI, surgiram na Grécia Antiga as primeiras sociedades de caráter mútuo, de cunho religioso, econômico e político. Os recursos eram obtidos através das contribuições mensais dos associados e eram destinados a todos. Assim surgiu o mutualismo, um sistema de ajuda mútua entre os associados, como ocorre hoje nas associações de proteção veicular. “Os objetivos das associações mutualistas são a satisfação das necessidades primárias e sociais de toda a população.” Desde sempre, houve uma preocupação entre os seres humanos de proteger seus semelhantes e garantir o bem-estar da comunidade através da ajuda de todos, da ajuda mútua. Pensando assim, o mutualismo é uma forma de economia social com objetivos não lucrativos.
Base do Sistema Previdenciário no Mundo
Posteriormente, vieram as Confrarias ou Guildas, que consistiam em associações com fins religiosos. Essas sociedades normalmente vinculavam pessoas da mesma categoria ou profissão, que tinham objetivos comuns. Os integrantes recolhiam valores anuais, que poderiam ser utilizados em caso de velhice, doença e pobreza. Saindo um pouco da realidade europeia, cabe destacar que o Império Inca, ainda que em estado evolutivo menos avançado, já se preocupava com os seus integrantes que não tinham capacidade de produção. Por essa razão, havia o cultivo de terras com trabalho comum, cuja meta era atender as necessidades alimentares dos anciãos, doentes e inválidos. Além da função religiosa, estas associações promoviam a ajuda mútua a seus membros. Algumas irmandades dedicavam-se também a diminuir o sofrimento e lutar contra a pobreza. Assim, fundaram e mantiveram casas de abrigo, hospitais e leprosários para assistência aos pobres e doentes. Outras irmandades cuidavam da manutenção de pontes e caminhos como um serviço aos viajantes e peregrinos. Elas foram a base do sistema previdenciário em quase todo o mundo.
Legislação e Expansão do Associativismo na Europa
Na Europa, surgiu também o ideal do mutualismo, no qual foram criadas associações que protegiam os interesses de seus associados. Essas associações tinham em regra por modelo as Friendly Society, constituídas na Inglaterra na 2ª metade do século XVIII. Na França, o grande impulso do Mutualismo cabe a Thiers, com a legislação publicada em 1850. Em 1852, existiam naquele país 2438 associações, tendo o seu número ascendido para 4410 em 1861. Na Inglaterra, em 1899, vigoravam 6773 sociedades de socorro mútuo. (MONTEPIO....,2014).
O Parlamento Europeu define as instituições de caráter mutualista como: “Um grupo voluntário de pessoas, cujo objetivo é satisfazer as necessidades dos membros, e não a remuneração de um investimento”. Este tipo de organização opera segundo o princípio da solidariedade, como citado acima, e são todos socialmente responsáveis pelo bom andamento da associação da qual fazem parte.
Colonização Italiana no Brasil
As associações de socorro mútuo tiveram maior força no cenário brasileiro principalmente ao longo do Segundo Reinado e da Primeira República, como entidades mutuais organizadas por interesses recreativos, étnicos e profissionais. Dentre esse período podemos citar as associações mútuas criadas por italianos que moravam em São Paulo, conforme Lugi Biondi (2012, p.75) diz que: “Existia a “Società Italiana di Beneficenza (1878); SIMS Vittorio Emanuele II (1879); SIMS Militi Italiani (1886); Unione Meridionale Italiana (1887); Unione Veneta San Marco (1888); SIMS Leale Oberdan (1889); SIMS Lega Lombarda (1897); Società Democratica Toscana di Mutuo Soccorso “Galileo Galilei” (1898); Società Operaia di Mutua Assistenza (1899); SIMS Vittorio Emanuele III (1900); Operaia “Umberto I” (1900); SIMS Unione della Mooca (1902); Società Italiana di MS (1904); Società “Italia” di MS (1905); Società di Mútuo Soccorso del Cambucy (1922); Luigi Biondi Dossiê Società di MS Colonia di Polignano a Mare-Bari (1923); Operaia Fuscaldese (1924); Unione della Mooca (1925); União Fraterna de Água Branca (1925)”.
Veja que as associações de socorro mútuo têm origem antiga, e já existiam grupos de pessoas que tinham interesses comuns para persecução desses objetivos cooperam entre si, como ajuda em serviço, dinheiro, apoio, etc.
As “Seguradoras Mútuas”
O “Seguro Associativo Mutualismo” foi visto no Código Civil de 1916, em seus artigos 1466 a 1470.
No próprio Brasil, as “seguradoras mútuas” eram comuns no início do século passado e abrangiam, igualmente, riscos declinados pelas seguradoras, como por exemplo os seguros de padarias, que possuíam alto índice de incêndios na época. Então, esses riscos eram cotizados entre os empresários do ramo. Na época a modalidade foi até mesmo prevista em nosso Código Civil, tendo seção específica denominada “Do Seguro Mútuo” no diploma de 1916 para tratar do assunto em seus artigos 1466 a 1470.
Origem das Associações de Proteção Veicular no Brasil
As primeiras Associações de Proteção Veicular surgiram no Brasil na década de 80, no estado de São Paulo, mas seu desenvolvimento se deu na cidade de Betim, em Minas Gerais. Esse processo funcionou como uma solução para a classe dos caminhoneiros que transportavam veículos e cargas inflamáveis, e que se viam totalmente excluídos pelo mercado securitário. Para a maioria dessa classe, o seguro de sua ferramenta de trabalho custava caro, chegando a 50% de seu valor. Enquanto outros eram simplesmente recusados por todas as seguradoras, deixando o trabalhador sem qualquer opção de proteção patrimonial. Na mesma situação estavam outras categorias profissionais (taxistas e locadoras de veículos), além de veículos de passeio antigos, ou mesmo novos com alto risco de furto ou roubo. Em outras situações, as pessoas eram excluídas em função de seus perfis pessoais (endereço, restrições financeiras, histórico de acidentes, etc). Dessa forma, uma grande parte do mercado ficou excluído por uma opção das seguradoras, que naquele momento abrangiam apenas 25% do mercado. Diante dessa situação, a Proteção Veicular surgiu como uma solução de iniciativa popular, por parte até do problema da insegurança pública e o total abandono do mercado segurador.
O “Boom” das Associações de Socorro Mútuo
Somente entre os anos de 2010 e 2015 a frota nacional de automóveis cresceu de 55 milhões para 85 milhões de veículos, sendo que o mercado segurador não acompanhou o crescimento. Assim, sob essa ótica, as associações de benefícios se desenvolveram com o passar dos anos e atualmente cumprem um importante papel no que se refere à proteção patrimonial em todo o país. Estima-se que, atualmente, pelo menos 2 milhões de pessoas utilizam a modalidade de Proteção Veicular, vendo-se livre do risco da perda de seu patrimônio. Pessoas que antes viam-se desamparadas em função da negativa do mercado segurador em atendê-las, seja por conta do tipo de veículo ou do perfil pessoal. Ou seja, declínio de risco em função de mero desinteresse comercial dos entes seguradores.
A AutoCar Proteção Veicular
Diante da necessidade popular e do total abandono do mercado segurador de mais de 75% dos veículos do país, em 2014 surgiu a AutoCar. Com esse panorama, a associação cresceu e se desenvolveu em pouquíssimo tempo, dada sua total adequação frente aos problemas que a demandaram e o alto grau de viabilidade econômica. Então, esse cenário leva à concretização de Regionais em todo o Brasil, trazendo proteção a milhares de necessitados sem qualquer previsão de lucro a quem quer que seja.