Dirigir com segurança evita acidentes e contribui na conservação da parte mecânica do veículo. Principalmente a parte da frenagem deve ser preservada em descidas de serras, sendo o recomendável utilizar o freio do motor.
Os declives acentuados exigem que o motorista adquira esse hábito para manter a velocidade e não ficar pisando constantemente no pedal de freio. Nesse caso, vale destacar que o correto é utilizar as marchas mais baixas para o veículo ganhar embalo.
Para se ter uma ideia, em entrevista ao portal AutoEsporte, o piloto de teste César Urnhani recomenda que se o automóvel estiver em uma velocidade média de 80km/h não usar quinta ou sexta marcha. Portanto, o correto é o condutor engrenar quarta ou terceira, de forma a tirar o pé do freio.
Dessa forma, o desgaste do freio será menor e o risco de colisões diminui drasticamente. As pastilhas de freio e os discos são os mais afetados, além do fluído que aquece, com isso, o sistema todo deixa de ser eficiente.
A melhor forma do motorista perceber o problema é realizando o acionamento do pedal de freio, fato que faz abaixar e ficar pesado. Se apresentar uma dessas situações, é necessário procurar imediatamente um acostamento ou área de segurança para o sistema resfriar.
Assim, surge a importância de revisão preventiva antes de pegar o carro e dirigir.
Freio do motor em caso de carros com transmissão automática: qual o correto?
Apesar da falta de necessidade de o motorista trocar a marcha no câmbio, a transmissão automática também oferece uma possibilidade em descidas íngremes. Por isso, o certo é colocar o câmbio manual para o próprio motorista conseguir reduzir a marcha e evitar pisar no freio constantemente.
Sendo assim, a alavanca que costuma permanecer na posição D (Drive) não é recomendável para locais como serras.
Além de prevenir de acidentes, utilizar o freio de motor ainda auxilia na economia de combustível. Para a injeção eletrônica não precisa injetar etanol ou gasolina, voltando somente quando o motorista acelerar novamente.