Na aquisição de um veículo o comprador pode optar por um carro manual ou automático. As duas opções oferecem diferentes vantagens, havendo variações nos valores e na parte mecânica.
As caixas de marchas automáticas são programadas para fazer as trocas no tempo certo da aceleração, por isso, os veículos com câmbios manuais conseguiam ser mais rápidos. Porém, as caixas automatizadas oferecem condições de dupla embreagem, para melhorar a arrancada.
O programador atua da seguinte forma: o câmbio deixa duas marchas engatadas ao mesmo tempo. Sendo assim, quando o motorista acelera de segunda, o sistema já engata a terceira automaticamente e faz a mudança das embreagens.
Essa evolução no sistema possibilita adquirir maior velocidade que os câmbios manuais, por ser mais ágil.
Como são feitas as medições de desempenho?
Os testes com o câmbio manual são feitos em uma determinada marcha e permanece nela até alcançar certa velocidade, de modo que o motorista não faça a redução.
No caso do câmbio automático, as medições não tem trocas sequenciais, realizadas na função “Drive”. Portanto, na aceleração contínua, há redução de uma ou duas as marchas, momento em que o veículo busca o melhor desempenho.
Desde que o câmbio automático convencional começou a ser utilizado, os especialistas notaram que os automóveis ficaram mais rápidos. Para se ter uma ideia, a caixa de marcha popular como a 8HP, da ZF, realiza troca em 200 ms.
As marcas têm produzido constantemente carros com câmbio automático, justamente pela admiração dos consumidores. Como a demanda por esses modelos aumentou, principalmente as marcas famosas de carros de luxos, como Ferrari, Lamborghini e McLaren, adotaram a tecnologia.
Uma pesquisa realizada pela Bright Consulting apontou que pela primeira vez na história do Brasil, os carros automáticos serão maioria. No ano de 2018, por exemplo, cerca de 49% dos automóveis vendidos no país eram com câmbio automático.
O estudo acredita que os carros com câmbio automático serão padrão, assim como o ar condicionado, presente em 98% dos veículos nacionais emplacados em 2018.